(ao Aberto Moreira)
Rio
a deslizar
devagar
com saudades da nascente,
e a foz ainda longe…
e na corrente de margem
a margem, destino: a vida
no barco que trazemos a evolver-nos a alma
sempre ao sabor das águas
mágoas
e desgostos
afectos sem trégua
a desaguar
em estrelas, céu e mar.
Fotografia de Leça da Palmeira e o rio evocado nos versos de António Nobre
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