O pastor
arauto e voz
de quantos o seguem e ouvem
e reconhecem aquele chamar
pelo nome
que só eles sabem
e guardam
no coração
e no espelho do olhar atento
de quem ama.
No sono sobressaltado,
sossega,
depois de as ter contado
e não lhe faltar nenhuma.
É o regresso.
No ombro cansado da caminhada
no remorso de a ter perdido
uma ovelha tresmalhada…
o cordeiro que traz ao colo
nascera há pouco…
já tem nome que vai aprender
com o bater daquele coração aliviado
a transbordar de ternura e alegria
naquele fim de tarde
consolado e feliz.
Abrem-se as portas.
Uma voz conhecida chama:
são as suas!
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