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"Eu sei que o meu Redentor está vivo
e no último dia Se levantará sobre a terra.
Revestido da minha pele, estarei de pé,
na minha carne verei a Deus.
Eu próprio O verei,
meus olhos O hão-de contemplar"
Livro de Job (19, 1.25-27)
No último texto da sua autoria (ver abaixo na íntegra) deixa-nos em comunhão com o Espírito Santo um testamento:
Nós
e o Espírito Santo
(...)
Como testamento
um mandamento:
amai
respeitai
procurai o bem
onde a eternidade começa
e o Reino…
dai pão aos famintos…
a recompensa
é essa!
J.M. Gonçalves
Dos mais de trinta anos de convívio com Frei João, os últimos meses foram de convívio íntimo mais intenso. Este blogue de que fui cúmplice, foi cruzado de imensos telefonemas em que as ideias, as mais variadas, fluíam como jorro de fonte límpida, numa mente que, por vezes, já precisava de parar para apanhar fios perdidos na meada do tempo.
A última chamada não foi atendida e quando, horas mortas, dei pelo chamamento, não quis perturbar-lhe o Sono que não sabia estar a aproximar-se na sua forma Eterna.
Soube-o no dia seguinte, dia vinte e quatro de Maio, eram umas dez horas da manhã...
Um Dia retomaremos a conversa, João, no ponto em que a deixaste! Entretanto vou congeminando sobre o que é que me querias dizer nessa véspera da tua Páscoa para o Reino.
... era talvez para te despedires, pois os amigos não partem sem avisar!
Peço-te desculpa pela minha falta de atenção. Entretanto...
Vai-te lembrando de mim, aí no Reino...
e Até Breve
Mata Fernandes
Nota: Ver notícia biobibliográfica sobre Frei João